domingo, 20 de dezembro de 2009

Carta ao Papai Noel

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Carta ao Papai Noel
Bernardo Rodrigues

Querido Papai Noel,
Desculpa eu escrever tão devagar
é que eu tenho nove anos mas ainda
não sei escrever dereito nem meu nome
que é muito complicado.

Você sabe como é que é aqui agente
não temos escola pra todo mundo e
fica todo mundo quinem eu.

Eu sei que o senhor tem muita
carta pra ler e que todo mundo escreve
carta pro senhor aí eu resolvi escrever
de uma vez pro senhor não ter desculpa
depois que tá muito ocupado quinem
meu pai todo ano fala.

Mais eu queria era fazer essa
carta pra falar com o senhor o que
eu quero ganhar de Natal.

Se não for muinto defício pro senhor eu
queria quatro presentes deferentes.

O primeiro é um papagaio.

Uma vez falei com meu pai que
queria um papagaio e ele me deu um,
só que o que ele me deu era de papel igual pipa.

Eu quero é um daquele verde que paresse
uma maritaca e fala um monte de coisa.

O Esquerdinha amigo meu ele faz muinta coisa
errada mais é do bem e é bom de bola.

Aí ele falou que eu não poço ganhar papagaio
porque eu sou gago esqueci de falar isso
com o senhor mas ele falou que eu sou gago
e que gago não pode ter papagaio sinão
o papagaio gageja também.

Eu acho bobice do Esquerdinha porque o papagaio
custa caro e deve ter estudado em escola particular
e menino de escola particular não gageja.

E si ele vier com defeito aí eu peço pra trocar.

Mais como o senhor é que vai
trazer eu confio no senhor.

O senhor já ta velhinho mas é de confiança
deferente dos político daqui.

Intão eu queria ganhar um papagaio
e uma chutera nova.

Agora a chutera eu queria o pé direito número
34 e o esquerdo numero 30 porque
eu quero devidir com o Isquerdinha
meu amigo porque ele não tem chutera
e ainda joga bem pra caramba.

Ele chuta de perna isquerda
aí pode ser asim.

Um papagaio uma chutera
e uma camionete.

Eu quiria dar uma caminonete
pra minha mãe pra ela poder carrega
as roupa que ela lava sem ficar
com dor nas costa.

Mina mãe tem poblema sério
de coluna aí eu queria mesmo é
que ela sarace mas eu sei que o sinhor
não é médico nem pai de santo e que o
problema da minha mãe é sério.

Mas a caminhonete eu acho
que ajuda ela um pouco.

O outro presente eu queria
sarar da minha gagera.

Eu vi na televisão que tem
um médico que sara gago.

Eu queria ganhar um
médico desse de presente.

Não cei se o senhor dá médico de presenti
mas acho que pode ser um presente ispessial.

Nem precisa imbrulhar porque senão o médico
morre asfiquiciado quinem o policial falou do
meu irmão quando mataram ele.

Eu quero sarar da gagera pra todo mundo parar
de rir de mim e o papagaio não ficar gago mas
eu acho que não tem nada a ver é coisa do
Esquerdinha que ta com inveja eu acho.

E também eu poço falar bonito
pra minha professora gostar de mim.

Ela é nova e é bonita pra caramba e eu queria
cazar com ela pra ela poder me ensenar
escrever dereito e mas depressa.

Obrigado pela atensão espero que o senhor
esteje bem sua mãe es seus parentes.

Manda um abraço pros viadinho
que carrega sua carroça.

Um ispecial praquele que ta gripado.

Ele já sarou?

Um abraço.

Maicodiéquisso dos Santos da Silva

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O PODER DO AFETO

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




A falta de tato para resolver conflitos e tratar de assuntos com pessoas que têm idéias opostas, tem sido responsável por muitos desentendimentos e dissabores nos relacionamentos.

Por vezes, um problema que poderia ser facilmente resolvido, cria sérios rompimentos por causa da falta de jeito dos antagonistas.

O afeto, usado com sabedoria é uma ferramenta poderosa, mas pouco usada pela maioria dos indivíduos.

O mais comum tem sido a violência, a agressividade, a intolerância.

Existem pessoas que não gostam de mostrar sua intimidade e escondem sob um véu de sisudez, com ares de poucos amigos, na tentativa de evitar aproximações que deixem expostas suas fragilidades.

São como os caramujos, os tatus, as tartarugas e outros semelhantes.

Ao se sentirem ameaçados, escondem-se em suas carapaças naturais, e não deixam à mostra nenhuma de suas partes vulneráveis.

A propósito, você já tentou alguma vez retirar, à força, de seu esconderijo, um desses animaizinhos?

Seria uma tentativa fracassada, a menos que você não se importe em dilacerar o corpo do seu oponente.

No caso da tartaruga, por exemplo, quanto mais você tentar, com violência, retirá-la do casco, mais ela irá se encolher para sobreviver.

Mas, se você a colocar num lugar aconchegante, caloroso, que inspire confiança, ela sairá naturalmente.

Assim também acontece com os seres humanos. Se em vez da força se usar o afeto, o aconchego, a ternura, a pessoa naturalmente se desarma e se deixa envolver.


Às vezes a pessoa chega prevenida contra tudo e contra todos e se desarma ao simples contato com um sorriso franco ou um abraço afetuoso.

Mas, se ao invés disso encontra pessoas também predispostas à agressão, ao conflito, as coisas ficam ainda piores.

Como a convivência com outros indivíduos é uma realidade da qual não podemos fugir, precisamos aprender a lidar uns com os outros com sabedoria e sem desgastes.

A força nunca foi e nunca será a melhor alternativa, além de causar sérios prejuízos à vida de relação.

Portanto, criar relacionamentos harmônicos é uma arte que precisa ser cultivada e levada a sério.

Mas para isso é preciso que pelo menos uma das partes o queira e o faça.

E se uma das partes quiser, por mais que a outra esteja revestida de uma proteção semelhante à de um porco-espinho, ninguém sairá ferido e o relacionamento terá êxito.

Basta lembrar dessa regra bem simples, mas eficaz: em vez da força o afeto. E tudo se resolve sem desgastes.

...............

De tudo o que fazemos na vida ficam apenas algumas lições:

A certeza de que estamos todos em processo de aprendizagem...

A convicção de que precisamos uns dos outros...

A certeza de que não podemos deter o passo...

A confiança no poder de renovação do ser humano.

Portanto, devemos aproveitar as adversidades para cultivar virtudes.

Fazer dos tropeços um passo de dança.

Do medo, um desafio.

Dos opositores, amigos.

E retirar, de todas as circunstâncias, lições para ser feliz.


(Equipe de Redação do Momento Espírita).

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Gostem ou Não

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."



Gostem ou Não
De: Arnaldo Jabor

- Brasileiro é um povo solidário. Mentira. Brasileiro é babaca.
Eleger para o cargo mais importante do Estado um sujeito que não tem escolaridade e preparo nem para ser gari, só porque tem uma história de vida sofrida;
Pagar 40% de sua renda em tributos e ainda dar esmola para pobre na rua ao invés de cobrar do governo uma solução para pobreza;

Aceitar que ONG's de direitos humanos fiquem dando pitaco na forma como tratamos nossa criminalidade...

Não protestar cada vez que o governo compra colchões para presidiários que queimaram os deles de propósito, não é coisa de gente solidária.
É coisa de gente otária.

- Brasileiro é um povo alegre. Mentira. Brasileiro é bobalhão.

Fazer piadinha com as imundices que acompanhamos todo dia é o mesmo que tomar bofetada na cara e dar risada.

Depois de um massacre que durou quatro dias em São Paulo, ouvir o José Simão fazer piadinha a respeito e achar graça, é o mesmo que contar piada no enterro do pai..
Brasileiro tem um sério problema.
Quando surge um escândalo, ao invés de protestar e tomar providências como cidadão, ri feito bobo.

- Brasileiro é um povo trabalhador. Mentira.

Brasileiro é vagabundo por excelência.
O brasileiro tenta se enganar, fingindo que os políticos que ocupam cargos públicos no país, surgiram de Marte e pousaram em seus cargos, quando na verdade, são oriundos do povo..

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado ao ver um deputado receber 20 mil por mês, para trabalhar 3 dias e coçar o saco o resto da semana, também sente inveja e sabe lá no fundo que se estivesse no lugar dele faria o mesmo.

Um povo que se conforma em receber uma esmola do governo de 90 reais mensais para não fazer nada e não aproveita isso para alavancar sua vida (realidade da brutal maioria dos beneficiários do bolsa família) não pode ser adjetivado de outra coisa que não de vagabundo.

- Brasileiro é um povo honesto. Mentira..

Já foi; hoje é uma qualidade em baixa.
Se você oferecer 50 Euros a um policial europeu para ele não te autuar, provavelmente irá preso..
Não por medo de ser pego, mas porque ele sabe ser errado aceitar propinas.

O brasileiro, ao mesmo tempo em que fica indignado com o mensalão, pensa intimamente o que faria se arrumasse uma boquinha dessas, quando na realidade isso sequer deveria passar por sua cabeça.

- 90% de quem vive na favela é gente honesta e trabalhadora. Mentira.

Já foi.
Historicamente, as favelas se iniciaram nos morros cariocas quando os negros e mulatos retornando da Guerra do Paraguai ali se instalaram.
Naquela época quem morava lá era gente honesta, que não tinha outra alternativa e não concordava com o crime.
Hoje a realidade é diferente.
Muito pai de família sonha que o filho seja aceito como 'aviãozinho' do tráfico para ganhar uma grana legal.
Se a maioria da favela fosse honesta, já teriam existido condições de se tocar os bandidos de lá para fora, porque podem matar 2 ou 3 mas não milhares de pessoas.
Além disso, cooperariam com a polícia na identificação de criminosos, inibindo-os de montar suas bases de operação nas favelas.

- O Brasil é um pais democrático. Mentira.

Num país democrático a vontade da maioria é Lei.
A maioria do povo acha que bandido bom é bandido morto, mas sucumbe a uma minoria barulhenta que se apressa em dizer que um bandido que foi morto numa troca de tiros, foi executado friamente.

Num país onde todos têm direitos mas ninguém tem obrigações, não existe democracia e sim, anarquia.
Num país em que a maioria sucumbe bovinamente ante uma minoria barulhenta, não existe democracia, mas um simulacro hipócrita.
Se tirarmos o pano do politicamente correto, veremos que vivemos numa sociedade feudal: um rei que detém o poder central (presidente e suas MPs), seguido de duques, condes, arquiduques e senhores feudais (ministros, senadores, deputados, prefeitos, vereadores)..
Todos sustentados pelo povo que paga tributos que têm como único fim, o pagamento dos privilégios do poder. E ainda somos obrigados a votar.

Democracia isso? Pense !

O famoso jeitinho brasileiro.
Na minha opinião, um dos maiores responsáveis pelo caos que se tornou a política brasileira.
Brasileiro se acha malandro, muito esperto.
Faz um 'gato' puxando a TV a cabo do vizinho e acha que está botando pra quebrar.

No outro dia o caixa da padaria erra no troco e devolve 6 reais a mais, caramba, silenciosamente ele sai de lá com a felicidade de ter ganhado na loto... malandrões, esquecem que pagam a maior taxa de juros do planeta e o retorno é zero. Zero saúde, zero emprego, zero educação, mas e daí?
Afinal somos penta campeões do mundo né?? ?
Grande coisa...

O Brasil é o país do futuro. Caramba , meu avô dizia isso em 1950. Muitas vezes cheguei a imaginar em como seria a indignação e revolta dos meus avôs se ainda estivessem vivos.
Dessa vergonha eles se safaram...
Brasil, o país do futuro !?
Hoje o futuro chegou e tivemos uma das piores taxas de crescimento do mundo.

Deus é brasileiro.
Puxa, essa eu não vou nem comentar...

O que me deixa mais triste e inconformado é ver todos os dias nos jornais a manchete da vitória do governo mais sujo já visto em toda a história brasileira.

Para finalizar tiro minha conclusão:

O brasileiro merece! Como diz o ditado popular, é igual mulher de malandro, gosta de apanhar. Se você não é como o exemplo de brasileiro citado nesse e-mail, meus sentimentos amigo, continue fazendo sua parte, e que um dia pessoas de bem assumam o controle do país novamente.
Aí sim, teremos todas as chances de ser a maior potência do planeta.
Afinal aqui não tem terremoto, tsunami nem furacão.
Temos petróleo, álcool, bio-diesel, e sem dúvida nenhuma o mais importante: Água doce!

Só falta boa vontade, será que é tão difícil assim?

FAÇA A SUA PARTE (SE QUISER)




O Texto do amigo Jabor é a mais pura realidade deste meu país chamado Brasil... Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Brasil perde US$ 3,5 bilhões por ano com prejuízo à produtividade provocada por fraudes públicas. Perdemos com isso um investimento em educação e em saúde, por exemplo...

A todos um lindo dia...

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Homem

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Hoje o homem de areia cambaleava, mortalmente ferido. Tentava se apoiar entre paredes de segurança e troncos de esperança, mas sentia que seus frágeis dedos de areia se despedaçavam um pouco mais a cada tentativa de se manter de pé.

Sabia que estava chorando pois sentia seu pequeno coração de areia se dissolvendo, mas ninguém via suas lágrimas de areia porque elas eram levadas pela leve brisa que soprava sem parar... Sangrou, e seu sangue de areia espalhou-se por todos os lados. Tentou gritar por socorro, mas de sua boca de areia só saíram tristes sussuros de areia fina.

Conseguiu chegar à beira de um abismo e abriu os braços, sentindo o vento cortante varrer o seu corpo... Cada pedaço dele agora rodopiava em volta de si mesmo, formando rodamoinhos de areia e sentimentos... Em breve deixaria de existir e se tornaria parte do mundo, com os grãos de seu corpo cansado voando para bem longe, onde o homem de areia sempre quis estar.

Então alguém segurou sua mão de areia já quase totalmente desfeita e o vento parou de soprar... A heroína tomou o homem de areia nos braços e o levou para longe daquele mundo de sofrimento, cantando baixinho em seu ouvido... "Eu preciso de você aqui, Eu preciso de você aqui para secar as minhas lágrimas... Para me beijar e espantar meus medos... ( Run To You/ Whitney Houston..."

E nasceu nos lábios de areia do homem um esboço de sorriso...

A todos um belo fim de semana.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

A Borboleta e o Cavalinho

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás.

Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.
Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.

A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem.
Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.
Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cerceada.

A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta. Gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.

Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso. Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.

Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.
Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.

Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.

Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.
E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.
Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.

Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.

Cansado se deitou embaixo de uma árvore.

Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.
-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.
-Ah, é você então o famoso cavalinho?
-Famoso, eu?
-É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.

Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?

É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os dias visitando todos os animais amigos.
-Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando.

Não ficou sabendo?

Ela morreu e já faz muito tempo.

- Morreu? Como foi isso?

-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.

Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.
Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.

Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.
- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo.
Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho, que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente, triste e sucumbiu e morreu.

-E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?
-Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:

Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver.
Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui."

Moral da Hitória:

Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida, as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.

Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes, foi você mesmo que o colocou no seu dorso, ou permitiu que fosse colocado.

"Espero que você possa aceitar as coisas como elas são...
Sem pensar que tudo conspira contra você...
Porque parte de nós é entendimento... A outra parte é aprendizado...
Que você possa aceitar que só quem soube da sombra, pode saber da luz..."

Para ser feliz não existe poção mágica... É preciso somente que tenha a alma limpa e desprovida de mágoas e rancores.
Quanto mais tempo ficarmos remoendo as dores mais tempo levaremos para cicatrizar as feridas... Estamos aqui de passagem... Nada trouxemos e nada levaremos... Cada um é livre para cumprir a sua missão...

Bom... Esta é a história que eu queria deixar para vocês, pois ao ler não teve como estes olhos bobos ficarem rasos daguas...

É sempre bom dar liberdade a quem estamos solicitando ajuda de fazer o que o seu coração, realmente, deseja... desta forma ninguém estará sendo obrigado a nada e todos irão ter que aprender a ouvir Não, sem por isso ficar triste.

Lembrem-se, sempre, "Teu direito termina, quando começa o do outro."

Caminhando com este espírito e com esta determinação, todos serão beneficiados, exatamente, como Deus Quer.

Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo... de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem pois, acreditar que à tempo para tudo sempre, é conformar-se em esperar idefinidamente...

Hoje se fala muito que “para ser feliz temos que vencer na vida”. Quem disse que vencer na vida é sinônimo de felicidade? Existem pessoas pobres financeiramente e tão ricas emocionalmente, tão satisfeitas e felizes. Da mesma forma existem pessoas que têm tanta condição financeira, que estudam em boas escolas e se formam em boas Instituições de Ensino Superior, que viajam que tem capacidade para ter inúmeros bens materiais e são infelizes tão amarguradas, tão inseguras e tão insatisfeitas.

Eu acredito que para ser "Feliz" nesta vida é preciso ter "Amor"!!! Isso mesmo Amor!!!
Ame você ... Aceite-se como você é... E depois divida este seu amor com alguém especial..

Se você ou eu vamos ser felizes acreditando nisso eu não sei rsrsrrs
Só sei que ja estaremos dando um grande passo em nossas vidas
Pois se Deus é "Amor" acho que estamos no caminho certo.

A todos um lindo dia..

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Significados

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

Agonia é quando o maestro de você se perde completamente.

Sucesso é quando você faz o que sempre fez, só que todo mundo percebe.

Sorte é quando a competência encontra com a oportunidade.

Ousadia é quando a coragem diz para o coração: “Vá!” e ele vai mesmo.

Lealdade é uma qualidade dos cachorros, que nem todo ser humano consegue ter.

Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.

Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada especialmente.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e para.

Desilusão é quando anoitece em você, contra a vontade do dia.

Desatino é um desataque de prudência.

Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Pressentimento é quando passa em você um trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Perdão é quando o Natal acontece em Maio, por exemplo.

Renúncia é um não que não queria ser.

Vaidade é ter um espelho onisciente, onipotente e onipresente.

Amigos são anjos que nos levantam quando nossas asas estão machucadas.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Sorriso é a manifestação dos lábios quando os olhos encontram o que o coração procura.

Desculpa é uma palavra que pretende ser um beijo.

Beijo é um procedimento inteligentemente desenvolvido para a interrupção mútua da fala quando as palavras tornam-se desnecessárias.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... Também não.
É um cuidar de... Uma tonelada de carinho?
Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez, senão tivesse sentido.... Talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor não sei definir.

Amo-te por de mais Menina Linda!

Feliz Dia 29.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Um Dia De Sol

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Um Dia De Sol
Paulo Roberto Gaefke

Que tal fazer deste dia o melhor dia de sua vida?
Que tal enganar a tristeza e sorrir feito criança que acabou de ganhar um brinquedo novo?
Que tal despistar a dor e perceber que ela sumiu?
Que tal ligar para uma pessoa que há muito tempo você não conversa e perceber que ela só estava esperando o seu alô para matar as saudades?
Que tal descobrir a simplicidade da vida e sair para a rua observando melhor a natureza e suas milhares de formas, cores e belezas.
Que tal por alguns minutos você acreditar que pode realmente mudar a sua vida, e acabar descobrindo que ela já mudou?
Que tal enganar aquelas pessoas que não acreditam na sua capacidade, e transformar-se num vitorioso bem na frente deles?
Que tal nesse momento dar uma gargalhada e sair contagiando à todos com o seu bom humor?... (Nem você sabia que tinha esse bom humor?)
Que maravilha que é ver a vida com um sorriso, com alegria.
Que tal você parar de reclamar nesse dia lindo, esquece as dores, as frustrações, quem te magoou, quem te deixou triste...
Aquilo que você fez e se arrependeu!
Aquilo que você não fez e disseram que você fez!
Esquece nesse momento a falta de grana, a desilusão no amor, as dificuldades de relacionar-se...
O medo de sair à rua, a sua timidez, a insegurança, a obsessão, o Karma...
Esquece tudo isso nesse instante e apenas sinta a grandeza de Deus.
Fica quietinho Não faça nenhum barulho, ouça o som do mundo, ouça o seu anjo gritando palavras doces de amor, de ternura e de amizade.
Ouça a vida gritando dentro de você, querendo te oferecer só o melhor... Enquanto você insiste em sofrer, em acreditar em derrotas, em dores, em mágoas.
Aproveita esse dia como se fosse teu último dia sob o sol que insiste em brilhar após cada tempestade, como se estivesse te dizendo sempre: Viu como a vida é bela?
Se você ainda não despertou para a vida, para o verdadeiro amor, se te julgas infeliz, chegou o seu dia: é hoje e nenhum minuto pode ser desperdiçado...
Corre agora atrás dos sonhos que poderão te fazer feliz.
Não transfira pra ninguém a sua felicidade.
Você, e só você é capaz de sentir as suas dores, então a felicidade é sua responsabilidade.
Hoje, agora, nesse minuto, você merece ser feliz!

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Muitas vezes pensamos em desistir, deixar de lado o ideal e os sonhos...
Sentimos o peso da responsabilidade sem ter com quem dividir...
Sentimos solidão, mesmo cercados de pessoas...
Falamos sem sermos notados...
Lutamos por uma causa perdida...
Voltamos para casa com a sensação de derrota...

Qtas vezes aquela lágrima teima em cair, justamente na hora em que
precisamos parecer fortes.

Qtas vezes pedimos a Deus um pouco de força, um pouco de luz...
E a resposta vem, seja lá como for.

Um sorriso, um olhar cúmplice, um cartãozinho, um bilhete, um gesto de amor;
E a gente insiste, insiste em prosseguir, em acreditar, em transformar... em dividir, em estar em ser.

E Deus insiste em nos abençoar, em nos mostrar o caminho.
Aquele mais difícil, mais complicado, mais bonito.
E a gente insiste em seguir, por que tem uma missão....
Ser feliz! ...
Seja Feliz sempre...

Pense nisso!!!!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Meu Poeta

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Ela adorava aquele autor, é o mínimo que se podia dizer. Não exatamente por ele, mas pela sensação que ele lhe causava, pela tradução do sentimento que ela buscava com tanta vontade. Era como se aquelas letras impressas nas folhas alvas do livro criassem vida se tornassem as mãos daquele homem em sua pele clara.

Na meia luz do seu quarto de menina ela lia com a respiração suspensa, enquanto suas mãos delicadas buscavam o calor da sua paixão entre suas pernas. Em cada frase via a descrição do amor que sonhara, em cada página sentia como se mãos invisíveis explorassem cada segredo do seu corpo. Sentia tesão não por uma forma, mas por uma idéia, e enquanto o vai-e-vém dos seus olhos acariciavam as linhas duras e precisas...

Queria de toda maneira conhecer aquele homem-poeta que lhe causava essa mistura de sensações, não por necessidade física, mas por urgência intelectual. Precisava de explicações lógicas e razões metafísicas. Um dia ainda se apresentaria para ele não como mulher, mas como adolescente confusa a admirar secretamente um professor inatingível. Escrevia-lhe cartas imensas que nunca postava e que iam parar dentro de suas gavetas, pois precisava sobretudo expurgar aqueles demônios que a atormentavam noites adentro.

Era tomada cada vez mais por sonhos eróticos e vontades luxuriantes que nunca tinha imaginado. Tinha-o como um Deus e imaginava que ele a tomava em seus braços fortes e de algum modo a hipnotizava, pois ela não teria nenhuma reação. Sua mente era tomada por imagens daquela boca divina que nunca proferira uma só palavra, a sugar cada gota de excitação que escorria de seu sexo. Em seus delírios não sabia se deveria se mexer, esfregando seu quadril desesperadamente naquele rosto que não conhecia - não sabia o que pensar, não conseguia formar a imagem daquele homem-poeta em sua mente, ou se simplesmente deixava seu corpo relaxar para sentir cada toque daquela língua que conhecia todos os seus mistérios...

Noite adentro sonhava ser acorrentada a uma parede, oferecendo seu corpo em sacrifício às vontades daquele poeta envelhecido por anos de paixões infrutíferas. Sim, ele poderia fazer com ela o que bem quisesse, só pelo prazer de saber que em seu próximo livro a protagonista seria ela. Seu cobertor escondia as obscenidades a que se submetia todas as madrugadas, enquanto sua mente alucinada a fazia acreditar que seus dedos, eram o membro duro e latejante daquele Deus que agora se tornava um demônio...

Sua loucura fazia com que suas mãos fossem as mãos dele e ela gozava a cada banho, fazendo com que seus gemidos se misturassem com o vapor d'agua. Enquanto escovava seus cabelos era devorada por idéias sujas e ela se entregava aos seus desejos apoiada na pia, se arqueando para que seu poeta imaginário pudesse lhe possuir.... Satisfeita, olhava no espelho e imaginava ele acariciando seus seios e beijando sua nuca, proferindo sussurros que a fariam sentir a mais amada das mulheres.

Em uma tarde tomou coragem e, armada apenas do novo livro do seu amante imaginário, foi encontrá-lo em uma noite de autógrafos. Sua mente perambulava entre coquetéis e champanhe enquanto o autor não surgia, mas não conseguia atribuir nem um rosto e nem um corpo a ele. Talvez fosse velho demais e arqueado pelos anos. Talvez fosse um Deus a descer aquelas escadarias com luzes cintilantes que iriam cegar a todos. Talvez mesmo fosse um demônio que iria seduzir as mulheres e causar ira nos homens.

Mas quando ele surgiu, ela percebeu que ele era apenas um mortal como outro qualquer... Não seria identificado na multidão se não fosse ele a razão da festa. Um rosto comum, um corpo normal. Percebeu nele uma timidez sedutora naquele sorriso de canto de boca enquanto assinava dedicatórias nos livros que iam surgindo à sua frente.

Quando finalmente ela depositou o livro em suas mãos e ele perguntou qual era o seu nome, ela só conseguia sorrir. Lembrou de seus sonhos e precisou controlar a excitação que crescia. Os olhos dos dois se encontraram e ela sabia que aquele poeta seria só seu, para sempre...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Falta-me

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."



Um grande vazio se abriu na noite e apenas a luz do painel me faz companhia... Até as estrelas, eternamente presentes no brilho dos teus olhos, desapareceram por completo...

Ficou hoje faltando teu olhar para combater essa minha alma atormentada por ventos outonais... E esse teu cheiro de verão para derreter de uma vez por todas esta neve glacial que se alojou no meu coração...

Falta esse cheiro que emana porções diabólicas que abita entre seus seios e que seria capaz de identificar de olhos ventados entre mil fêmeas... Me falta o perfume da sua boca semi-aberta e do teu pescoço entregue aos meus desejos que não nem secretos são mais...

Falta-me o cheiro do primeiro beijo... E a Sensação que me tomara quando você jogar o quadril pra frente... Quando tua língua se enroscar na minha... No ar aquela mistura de tesão e amor se esplalhar...

Ainda falta... tua mão segurando docemente a minha no nosso caminho de sorrisos, com tua voz alegrando o que ainda existe de vida dentro de mim... E a sensação do toque dos meus dedos na sua pele ficaram gravados para sempre em sua mente a minha presença...

Falta-me você meu amor... E a cada dia falta mais um pouco...

sábado, 29 de agosto de 2009

Coração Apaixonado

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."



Que teus dias sigam sendo uma sucessão de sorrisos incontidos e alegrias desmedidas, porque a bondade que existe no seu coração com certeza será recompensada por Deus.



Que tua força e vontade permaneçam inabaláveis. Que tua determinação em criar um mundo melhor, não só para você, mas para todos que a cercam, nunca se apague. És menina e mulher em uma só, e só isso já bastaria para que eu te amasse dessa forma.



Mas não falarei hoje de mim, e sim apenas de você. Porque hoje o dia é mais teu do que meu, teu dia especial..... Feche os olhos para que chovam pétalas de flores e deixe que as borboletas te levem para um mundo sem ironias e sem inveja. Se eleve a um lugar onde não existam os limites mesquinhos criados pela mente humana e eu estarei lá, meu amor, te esperando de braços aberto.



Parabéns, menina linda. Por ser quem você é, por fazer a vida das pessoas melhor, por sorrir tão docemente, por amar tão incondicionalmente.


Parabénsssssss

Amo você menina linda.....


sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Porquês

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."



Porquês


Se era pra ser amor de verdade, tinha que ser com você...

Porque nesse teu sorriso mora toda a sinceridade e toda a bondade que um ser humano pode carregar... Porque o brilho que emana dos teus olhos diz mais do que um milhão de palavras... Porque a tua alegria de viver supera qualquer obstáculo... Porque na tua boca eu me encontro... Porque meu rosto em tuas mãos é mais feliz... Porque meu coração acelera quando estou perto de ti... Porque eu te vejo melhor em dias de chuva... Porque quando fecho os olhos, é sempre a tua imagem que se forma... Porque você foi meu passado, é meu presente e será meu futuro...

Motivos? Tantos e ao mesmo tempo, nenhum... Simplesmente porque eu te amo demais, até o final dos tempos.

Porque se era pra ser amor eterno, tinha que ser com você...

Eu te amo.

sábado, 8 de agosto de 2009

Urgência

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Ahhhh Meu Amor... Nesta doce noite teu sorriso torna-se sensual. O gosto borbulhante do teu sorriso espalhava-se pela minha língua sedenta enquanto te perseguia por paredes não tão alinhadas. Meus olhos dançavam com o teu corpo e sinto meus sentidos de areia escapando lentamente pelos meus dedos trêmulos...

Eu já não sei se é real ou se é o melhor dos meus sonhos... Na nossa realidade tem uma mistura de luzes e sombras, pele e sensações, com tuas cores se misturando com esta música que eu já não sei mais de onde vem. Estou entregue as teus caprichos e ao mesmo tempo me sinto senhor absoluto das minhas vontades.

Mas as vontades se tornam necessidades e então veio a urgência de uma forma tão violenta e incontrolável que não sei te explicar. Quando as máscaras do medo caíram e nos tornamos nós mesmos, a fome se tornou muito mais forte do que qualquer pudor, trancados em um mundo perfeito onde éramos donos absolutos de nosso tempo.

Eu bem que tentei entender o que acontecia, mas o teu corpo estava tão misturado com a música que a loucura tornou-se inexplicavelmente latente... Teu perfume multiplicou-se e eu sei que teu corpo será minha perdição.... Minha sede chegou a níveis que eu não conhecia e não posso mais deter e só o teu amor poderá me salvar.

Mostrei-te então quem eu sou de verdade... Teu menino tonto, sem disfarces, sem medos. Agora nem eu mesmo sei quem eu sou tão bem quanto você, meu amor... Você é a única que me conhece por completo e sabe de absolutamente tudo sobre mim. Sou completamente teu de uma maneira que eu nunca sonhei que pudesse existir.

Conheço a força esmagadora das tuas promessas feitas nos momentos em que você mergulhava na loucura dos meus olhos... Sem medo e receios... Nossa verdade sincera, nossos sonhos surreais, nossa realidade perfeita. Teu abraço me envolveu de uma maneira tão intensa e insana que eu poderia ficar ali por toda vida.

Poderia não... Eu vou ficar nos teus braços a Vida Toda...

Ahhhh... Como Eu Te Amo, Meu Vicio...


A todos os Pais deixo o meu carinho ...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Não Tem Preço

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."






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Agora o que não tem preço nesta vida, é Almoçar na casa dos amigos Nazareno e Juarez e gravar a Mirelle cantando para mim! ( rsrs ) Coisa Impossível pois ela não gosta nem de tirar foto ( rsrs ) imagina ficar gravando com o celular.



Parabéns Marcelo e Giselle a filha de vcs é o maximo!!!

Obs: Tirei o fundo musical por causa do video.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O Milagre do Amor

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Percebendo as árduas lutas por que passam seus irmãos na face da terra, um espírito Benfeitor ditou uma mensagem que intitulou "O Milagre do Amor, e diz mais ou menos assim: Quando a dúvida lhe chegue, maliciosa, indague ao amor qual a conduta a seguir.

Quando a saudade avizinhar-se, tentando macerar-lhe o coração, refugie-se no amor e deixe que as recordações felizes iluminem a noite em que você se encontra.

Quando a aflição aturdir-lhe o íntimo, chame o amor, para que a calma e a confiança predominem nas suas decisões.

Quando a suspeita buscar aninhar-se em seu coração, dirija o pensamento ao amor e a paz dominará as paisagens dos seus sentimentos.

Quando a cólera acercar-se da sua emotividade, recorde-se do amor e suave balada de entendimento se lhe fará ouvida na acústica da alma.

Quando o abandono ameaçar estraçalhar-lhe os sonhos, ferindo-lhe a alma, busque o amor, que lhe dará fortaleza para prosseguir, embora a sós. Em qualquer situação, dirija-se ao amor.

Só o amor possui o correto entendimento de todas as coisas e fala, em silêncio, a linguagem de todos os idiomas.

O brilho de um olhar...
Um sorriso de esperança...
Um gesto quase imperceptível...
Um movimento rítmico, um aceno...
A presença do ausente...
Um toque...

A música de uma palavra só o amor logra transformar em bênção. Feito de pequenos nadas, o amor é a força eterna que embala o príncipe no leito dourado e o órfão na palha úmida.

O amor é o único mecanismo que conduz o fraco às tarefas gigantescas... Que impulsiona o progresso real; que dá dignidade à vida; que impele ao trabalho de reverdecer o pantanal e o deserto...

Que concede alento, quando a morte parece dominar soberana... O amor é vida, sem o qual perderia o sentido e a significação. Quando se ama, a noite coroa-se de astros e o dia se veste de sorrisos. O amor colore a palidez do sofrimento e o erradica. Sem este milagre, que é o amor, não valeria a pena viver. Em tudo está a presença do amor que provém de Deus e é Deus. Descubra o amor, e ame. Ame e felicite-se, colocando na estrada do amor sinais de luz, a fim de que nunca mais haja sombra por onde o amor tenha transitado a derramar claridade. Por tais razões, Jesus-Cristo reuniu toda a Lei e todos os Profetas num só mandamento, cuja estrutura comportamental e finalidade última é o "amor a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo".

O amor é de essência divina, e todos nós, do primeiro ao último, temos, no fundo do coração, a centelha desse fogo sagrado. Portanto, não tenhamos medo de amar.

Autor: (Do livro: Em algum Lugar no Futuro, cap. O Milagre do Amor.)


Tenham dias repletos de paz
Beijos em vossos corações

segunda-feira, 13 de julho de 2009

O MEDO DE DIZER TE AMO...

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




Um cientista coloca um ratinho numa gaiola.

No início, ele ficará passeando de um lado para outro, movido pela curiosidade.

Quando sentir fome, irá na direção ao alimento. Ao tocar no prato, no qual o pesquisador instalou um circuito elétrico, o ratinho levará um choque muito forte,tão forte que, se não desistir de tocá-lo, poderá até morrer.

Depois do choque, o ratinho correrá na direção oposta ao prato.

Se pudéssemos perguntar-lhe se tem fome, certamente responderia que não, porque a dor provocada pelo choque faz com que despreze o alimento.

Depois de algum tempo, porém, o ratinho entrará em contato com a dupla possibilidade da morte: a morte pelo choque ou pela fome.

Quando a fome se tornar insuportável, o ratinho, vagarosamente, irá de novo em direção ao prato.

Nesse meio tempo, no entanto, o pesquisador desligou o circuito e o prato não está mais eletrificado.

Porém, ao chegar quase a tocá-lo, o medo ficou tão grande que o ratinho terá a sensação de que levou um segundo choque.

Haverá taquicardia, seus pelos se eriçarão e ele correrá novamente em direção oposta ao prato.

Se lhe perguntássemos o que aconteceu, a resposta seria: "Levei outro choque".

Esqueceram de avisá-lo que a energia elétrica estava desligada! A partir desse momento, o ratinho vai entrando numa tensão muito grande.

Seu objetivo, agora, é encontrar uma posição intermediária entre o ponto da fome e o do alimento que lhe dê uma certa tranqüilidade.

Qualquer estímulo súbito, diferente,que ocorrer por perto, como barulho, luminosidade ou algo que mude o ambiente,levará o ratinho a uma reação de fuga em direção ao lado oposto do prato.

É importante observar que ele nunca corre em direção à comida, que é do que ele realmente precisa para sobreviver.

Se o pesquisador empurrar o rato em direção ao prato, ele poderá morrer em conseqüência de uma parada cardíaca, motivada pelo excesso de adrenalina,causado pelo medo de que o choque primitivo se repita.

É provável que você esteja se perguntando:

"Muito bem, mas o que isso tem a ver com o medo de amar?".

Tem tudo a ver.

Muitas vezes, vemos pessoas tomando choques sem sequer tocar no prato.

Quantas vezes, esta semana, você teve vontade de convidar alguém para sair, para conversar, para ir à praia ou ao cinema, e não o fez,temendo que a pessoa pudesse não ter tempo ou não gostasse de sua companhia e desse modo, acabou sentindo-se rejeitado -sem ao menos ter tentado?

Quantas vezes você se apaixonou sem que o outro jamais soubesse do seu amor?

Quantas vezes você abandonou alguém, com medo de ser abandonado antes?

Quantas vezes você sofreu sozinho, com medo de pedir ajuda e ficar "dependente" de alguém?

Quantas vezes você se afastou de um grande amor, com medo de se comprometer?

Quantas vezes você não se entregou ao amor por medo de perder o controle de sua "liberdade"?

Quantas vezes você deixou de viver um grande amor com medo de sofrer de novo...

Quantas vezes você tomou um choque sem tocar no prato?

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Perguntas e Respostas

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."




E às vezes eu sinto falta não só de você, mas de coisas suas daquele teu livro do CD que você mais gosta das velas derretidas... Daquela toalha molhada em cima da cama, da tua roupa amassada jogada no chão... Dos fios de cabelo perdidos, do teu cheiro grudado em mim...

As vezes procuro fotos amassadas... Retratos de felicidade ou excitação, onde está aquele bilhete rabiscado em mesa de bar origamis.

Quero lembrar das flores que te ofereci em meio a beijos e abraços carinhosos...
Das pétalas que espalhei naquela cama....

Sinto falta de um símbolo palpável, verdadeiro, real... E me apego a esse amor
palpável... Verdadeiro... Real.

Queria mesclar minhas coisas nas tuas, mas vem aquele aperto no peito... aquela saudade imensa das coisas e momentos que nunca existiram.

Existem perguntas fáceis
mas de respostas difíceis
como quando você me chama
coloca a cabeça de lado e pergunta
”Porque você me ama?"

Te amo pelo dito
Te amo pelo escrito
te amo pelo falado
Te amo pelo sonhado

Te amo pelos beijos prometidos
Te amo em versos repetidos
Te amo sem provar teu gosto
Te amo a olhar a foto do teu rosto

Te amo pra saber do teu sorriso
Te amo porque sinto que preciso
Te amo como o Sol ama a Lua
Te amo inteira, nua

Te amo porque és minha verdade
Te amo hoje e em qualquer idade
Te amo me desfazendo de felicidade
Te amo me debulhando em pranto
Te
amo tanto que nem sei o quanto

Te amo como Julietas amam seus Romeus
Te amo sem pensar na hora do adeus
A ti dedico um amor maior que de Tristão
A ti entrego sem medo meu coração

Te amo na poesia dourada
Te amo também tartamudo
Te amo até o fim
Te amo mais do que a mim

E apesar do não e do sim
Te amo por nada e Te amo por tudo.

A todos uma linda semana, com mt paz e amor em vossos corações...
Os amigos que queiram ver um filme on-line sem ter que baixar no pc basta ir nesta sala de filmes, que estou montando, e esta em teste pois estarei mexendo a semana toda, o endereço é http://salafilmes.blogspot.com
amanhã a noite estarei colocando mais filmes on-line.

sábado, 27 de junho de 2009

Qual o Caráter deste Destino

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."


Estrelas espaçadas piscavam displicentes
aproveitando a ausência temporária
da grande e majestosa Lua.

Um beijo.
Um carinho no rosto.
Um adeus.

E assim o grande amor da minha vida se foi...

As nuvens escuras tomaram o céu.
E a noite perdeu sua graça e seus sons.

Ah sim...Faltou.
E faltou o que não foi
e o que foi sem ter acontecido
e mesmo acontecendo não foi o bastante.
Ah sim, faltou.

O seu perfume foi mas ficaram tantas dúvidas...

Diga-me, meu amor, mesmo em palavras tortas
qual é o gosto destas lágrimas... Mostra-me, seja com mapas ou rabiscos
qual é a intenção e o caráter deste destino...

Eu não sei dizer adeus, simplesmente não sei...
Não para quem eu amo verdadeiramente!!!

E penso que deveria deixar de ser prolixo e ser mais contundente com as minhas vontades.. Mas este imaginário sussurra... “Aguente.”

Não sou poeta, você sabe.
E nem tenho pretensão de ser, também sabes.
Não sei como sintetizar todos os sentimentos do amor em simples palavras.

Ou melhor.... Eu nunca soube.

Se eu disse o que pensava, se eu escrevi o que sentia foi apenas por ti. Precisavas, sim...
Precisava me olhar nos olhos agora para encontrar toda a poesia do mundo uma vida inteira dentro dessas lágrimas.

Alguma coisa está errada em mim e sangra... E dói.

Mas meu amor, diga-me...
Amor- verdadeiro morre?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Tulipas

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."


Ela gostava de flores... Tulipas. E de poesias também. Consumia as frases que pareciam feitas para ela com um sorriso de criança e um aperto no peito que insistia em não passar. Gostava de se apaixonar todos os dias.

E já tinha se apaixonado bastante. Mais do que devia, Menos do que gostaria, pensava. E apaixonara-se por tantas pessoas e lugares que não lhe cabia mais apegar-se por esse ou aquela outra coisa, a não ser seus sonhos e ideais. Sua alma deveria pertencer ao mundo, ela tinha certeza disso.

De muitas bocas arrancou sorrisos. De outras tantas, beijos. Foi Lóri e teve seu Ulisses. Foi Julieta, foi Isolda. Foi tudo que queria e podia ser. E foi sincera quando fingia prazer e rendia-se aos desatinos do destino. Traçou planos de fuga e desculpas para si mesma. E desculpou-se.

O tempo passou e hoje aquela menina está silenciosa porém feliz, contemplativa como quem aceita de forma pacífica o inevitável. E carrega consigo o seu testemunho do amor pela vida. Mas ainda gosta de poesia e flores... Tulipas.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Nuvens de Algodão

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."


A fumaça do cigarro entre aquele menino e seu monitor formam nuvens de algodão-doce como aquelas que aparecem todos os dias bem ali em cima daquela casinha entre a montanha e o mar.

Vou ter que parar de fumar, "pensa"... Ainda bem.

Na noite alguém dirige pensando, pensando, pensando e aquela fileira de luzes forma um ritmo frio e triste no pára-brisa.

A mesma luz de Paris, São Paulo, Barcelona ou até mesmo Nova York com suas luzes multicoloridas. (Multicolorido... E, aquele menino pensa que até nisso ela é especial) A mesma luz que se transforma em luz de velas ofuscadas pela fumaça do incenso quando você aparece com seu vestido de malha e sandália de tira, cabelo bagunçado naquela mesma casinha entre a montanha e o mar. "Me diz, qual foi o anjo que desenhou teu sorriso?"

E ela sorri naquela noite fria e ele sorri nessa noite esfumaçada sem saber o motivo exato. E às vezes ainda fecham os olhos quando cantam juntos e dançam e se beijam naquela cama entre a montanha e o mar.

"E surge a música que ele ouviu a tarde toda..."

Elle a fini par se lasser
De cette vie de ce métier
Des éternels aller retour
Entre le travail et l'amour

Puisqu'elle se tourne vers toi
Essaie de l'aimer mieux que moi
Moi je n'ai pas su la comprendre
Je n'ai jamais su être tendre
Elle éteint ma plus belle histoire

Je n'ai pas su la raconter
Me reste mes rêves de gloire
Mais j'ai plus envie de chanter
Protège-la elle est fragile
Prends garde a ne pas la faire pleurer

Elle me quitte ainsi soit-il
Essaie au moins de bien l'aimer
Prends bien soin d'elle
Prends bien soin d'elle
Prends bien soin d'elle
Sois lui fidèle

Prends bien soin d'elle
Qu'importe qui elle aime pourvu qu'elle soit aimée
Si je l'aime quand même je me ferai discret
Qu'importe qu'elle s'en aille je serai bon perdant
J'aurai beaucoup moins mal si tu l'aime vraiment

Prends bien soin d'elle,Claude Barzotti

A todos uma linda semana!!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Um Brasileiro

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."


Dormindo há 12 anos na rua, um homem passava os dias estudando sozinho e acabou passando no concurso.

Hoje, Ubirajara Gomes da Silva deve começar a fazer os testes exigidos para ser contratado como escriturário pelo Banco do Brasil. São testes de saúde e uma entrevista que funciona como teste psicológico. Nele, Ubirajara terá que contar a sua vida. Até a madrugada de ontem, ele não sabia que história contaria. Tinha medo de contar a verdade. Uma verdade que ele mesmo considera inacreditável.

Há um ano, Ubirajara foi aprovado no concurso do Banco do Brasil. Ficou na 136ª colocação no Recife. Eram mais de 19 mil candidatos. Na última semana, finalmente, foi convocado para assumir o cargo. Porém, Ubirajara sequer tinha um documento. Nem a certidão de nascimento. Este homem praticamente não existia para a sociedade. Ele mesmo se sentia “invisível”, talvez até “irreal”. Isso explica porque durante a entrevista para esta reportagem, Ubirajara perguntou várias vezes que impressão estava causando. “O que será que as pessoas vão pensar de mim?”, questionava, com a insegurança de quem está se sentindo real pela primeira vez na vida.

Há 12 anos, Ubirajara da Silva mora pelas ruas do Recife.

A mentira

Ubirajara nunca conheceu seus pais. Foi abandonado dias depois do seu nascimento e cresceu em um orfanato. Lá, dormia com dezenas de outras crianças com histórias parecidas com a sua. Com sonhos iguais aos seus. Esperavam pelo milagre da adoção, talvez pelo arrependimento dos pais; por dias melhores. Até crescerem. Até descobrirem que esses tais dias melhores não viriam. Aos 18 anos era hora de deixar o orfanato e tentar a vida nas ruas. Na rua por onde todos passam, Ubirajara ficou. Uma história que se repete pelas esquinas, pelos bancos de praça, pelos viadutos de qualquer grande cidade. Uma história que - dentro da realidade social do país - poderia ser até considerada comum. Poderia se não fosse à história de Ubirajara. Poderia se fosse verdade.

A esquina

00h10. O jogo da seleção brasileira acabara havia poucos minutos e o fluxo de carros era um pouco maior do que o habitual para um início de madrugada em uma das esquinas mais nobres do Recife, entre as rua das Pernambucanas e da Amizade, no bairro das Graças. Naquele horário, o único movimento era o dos carros. Dificilmente passaria alguém caminhando pela calçada. E era justamente por isso que Ubirajara estava ali. Naquela esquina, ele passaria a noite. Dormiria. Era o seu endereço. Sua casa. Há 12 anos, ele vive na rua. Era uma criança de 15 anos, perdida. Hoje é um homem de 27 que, finalmente, parece ter encontrado os tais “dias melhores”.

Sentando no pequeno batente de uma farmácia que fica fechada entre as 22h e às 6h30, ele começa a contar a sua vida. “Minha história é inacreditável”, adianta. Com razão. É tão inacreditável que ele costuma mentir sobre sua origem. Prefere contar para as pessoas a versão que abriu essa reportagem. O drama comum do menino abandonado que cresceu em um orfanato. “Conto isso porque sei que é uma versão mais fácil de ser aceita”, confessa Ubirajara.

Por quase duas horas, ele continuaria contando a sua verdadeira história. Uma espécie de conto de fadas moderno. Aparentemente uma das muitas histórias sobre a miséria de um país e as suas conseqüências trágicas na vida de uma pessoa, na desestruturação de famílias, nas distorções das formas de relacionamento.

O pedaço de papel

Um rato passou a alguns metros e logo desapareceu. Dois meninos vieram pela calçada com garrafas de cola em uma mão e um pedaço de madeira afiado em outra. Sumiram no escuro. A chuva começou a cair. Ubirajara encolheu as pernas e protegeu sua pasta entupida de papéis e suas duas sacolas de plástico. Numa delas, um pouco de comida. Na outra, alguns itens de higiene pessoal. Ele não tem sequer uma escova de dentes. Da pasta, tira um pedaço de papel com marcas de dobras. No alto da página branca, a marca do Banco do Brasil. Um pouco abaixo, o nome completo de Ubirajara e alguns números. Um deles era 136. Aquele morador de rua encolhido no batente de uma farmácia havia sido o 136º colocado no concurso do Banco do Brasil.

A família

“Quem diria que aquele retardado seria funcionário do Banco do Brasil?”, pergunta Ubirajara, em tom de orgulho. Realmente, ninguém jamais diria que um jovem que viveu 12 anos na rua conseguisse ser aprovado em um concurso público tão disputado. Concursos que se tornaram uma espécie de projeto de futuro para parte significativa da sociedade - alimentando uma verdadeira indústria de cursos preparatórios. Mas o “quem diria” de Ubirajara, na verdade, não era uma pergunta. Era uma resposta para alguns dos seus familiares. Pessoas que sumiram da sua vida desde o dia em que ele resolveu sair de casa. “Essa é a parte da minha história que eu queria esquecer”.

00h40. Ubirajara está chorando. Pela primeira e única vez naquela madrugada. “O que eu realmente queria era ter tido minha mãe perto”, diz enquanto passa a mão nos olhos vermelhos. O desabafo aconteceu enquanto ele contava a sua infância. Filho de uma garçonete com um PM exonerado, foi deixado de lado pelos dois. Mas não totalmente abandonado - como na história que escolheu contar. Na verdade, o menino foi criado na casa da sua avó materna, junto com mais quatro irmãos, em Paulista. Tinha uma condição de vida precária, mas digna. Pobre, não miserável. “Quando as pessoas sabem que eu tenho pai e mãe ficam revoltadas comigo por eu estar na rua. Me culpam. Ficam me julgando como se eu fosse um maluco ou um rebelde. Como se eu tivesse escolhido isso. Mas não é uma escolha. Você acha que eu não queria estar em uma cama agora?”

As primeiras noites na rua

Ubirajara relata constantes agressões físicas e psicológicas que sofria na casa da avó. De lá veio o termo “retardado”, que ele não esquece. Aos 15 anos, costumava fugir de casa. Aos poucos, as fugas eram cada vez mais longas. Cada vez mais sem rumo. Longe de casa, sem dinheiro, começou a dormir pelos cantos. Primeiro, na Avenida Guararapes. Depois, na rampa do Hospital da Restauração. Ele resume essas noites em dois sentimentos: “medo e solidão”. Sentimentos que parecem capazes de resumir as piores noites da vida de qualquer pessoa. No caso dele, não eram as piores. Eram todas.

A virada

Ubirajara estava na 6ª série quando saiu de casa. E, nos primeiros anos sem teto, o seu único objetivo era sobreviver. E não há exagero ou qualquer tom heróico nessa afirmação. A vida na rua tem suas regras. Suas leis. O cotidiano das calçadas não permite escolhas. Não permite pudores. Nem princípios. Não podemos esquecer que esta é, antes de mais nada, a história de um morador de rua. E, nesse ponto, por muito tempo, Ubirajara foi só mais um.

Um dos que pediam esmola, um dos que não cortavam o cabelo, dos que vestiam trapos, dos que sentiam fome, dos que precisavam fazer qualquer coisa para comer (neste caso, não se faz necessário detalhar o “qualquer coisa”). Violentado de todas as formas. Noites de culpa. Noites de dor.

Em 2001, o garoto decidiu voltar a estudar. Foi quando iniciou a reaproximação com os livros, as revistas e os jornais: “Tudo que parava na minha mão, eu sempre lia. Acho que esse foi o meu grande diferencial inclusive nos concursos”. Estudando nas ruas, Ubirajara passou nas duas provas de supletivo e recebeu o diploma do ensino médio. Ainda assim, continuou freqüentando os colégios. Continua, aliás. Por um só motivo: as merendas.

Preguiçoso?

A reaproximação com os pais ou com a avó nunca aconteceu. Ubirajara manteve contato apenas com os irmãos. Todos tiveram uma vida mais digna. Casaram, formaram família, conseguiram emprego. Em mais de uma década de rua, Ubirajara se acostumou a ser chamado de “preguiçoso” e de “teimoso”. “Minha teimosia é que fez com que eu não desistisse dos meus sonhos. Por mais que todo mundo me criticasse, eu continuei fazendo aquilo que eu acreditava”, resume.

No ponto de táxi do Mercado da Madalena, onde Ubirajara “morou” por um bom tempo, os taxistas o definem como um “rapaz honesto, que vivia estudando, não gostava de trabalhar e tinha um jeito de abestalhado”. Os dias de Ubirajara se resumiam a estudar. Às vezes, nas praças. Às vezes, em bibliotecas públicas. “Não tinha todos os livros, aí ia para a biblioteca, fazia rascunhos, copiava tudo e levava comigo esses papéis para todos os cantos”, conta. Ainda leva, na verdade. A tal pasta dele é repleta de anotações. Todos os tipos. Desde a sua mínima contabilidade (vive com algo entre R$ 2 R$ 5 por dia) até um projeto completo para abrir um negócio próprio. “Quero ser nanoempresário. Menor do que micro” diverte-se.

O futuro


A prova do concurso para escriturário do Banco do Brasil tinha 150 questões. Ubirajara acertou 116. Foi o quinto concurso que fez. Havia passado em outros quatro, mas nunca havia sido chamado. No início da semana passada, soube da convocação pela internet - onde vive quase que uma “vida paralela”. Tem perfil no Ortkut e participa de dezenas de fóruns “habitados” pelos “concurseiros”. É conhecido nesse meio pelo apelido de “Maior Abandonado”. Usa uma foto de Charles Chaplin. “Sou viciado. Procuro sempre lugares que tenham computadores públicos. Na internet, as diferenças diminuem, não me sinto distante de ninguém”, conta, fazendo uma analogia com a sua “invisibilidade” como morador de rua. “Estou aqui nessa esquina todas as noites? Ninguém vem aqui falar comigo. Você veio para me entrevistar. Mas você já tinha sequer me visto aqui?”, questiona. A resposta, constrangida, foi “não”.

E foi na internet, em um fórum de discussão para “concurseiros”, que Ubirajara resolveu expor um drama que vinha lhe consumindo em silêncio desde o dia que soube da convocação. Tinha uma dívida de quase R$ 8 mil por empréstimos que fez há anos. E a regra em órgãos públicos é clara: para a contratação ser efetivada, o candidato não pode ter o nome no SPC ou Serasa. Bastou o relato triste para estimular uma verdadeira corrente de ajuda. Uma mobilização virtual que não demoraria para se tornar real. Um amigo que fez na internet se dispôs a pagar parte da sua dívida. Algo em torno de R$ 3 mil. O restante, o próprio Ubirajara pagará em 60 meses com o seu salário (R$ 954, mas que somando outros benefícios pode chegar quase a R$2.000). Dinheiro suficiente para revolucionar sua vida. Para que os seus sonhos, pela primeira vez, possam ser chamados de “planos”.

“Minha vida é como a música de Cazuza: Dias sim, dias não… Vou sobrevivendo sem um arranhão. Da caridade de quem me detesta”.

A todos uma linda semana,
E muitos duvidam da capacidade de um Brasileiro!!!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Mãe

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."


"Beleza divina é ter o ventre abençoado, pra receber com todo amor o filho que será gerado.
É amar sem fronteiras, pelo instinto aflorado e viver intensamente, pelo filho tão amado.
Nem se vê e já se ama, esse pedacinho de gente que transforma nossa alma e mexe com o coração da gente!"

Quando eu era criança um amigo meu deu-me uma semente preta e vermelha e disse que, por meio dela, ele fazia viagens até Marte. Eu acreditava. E passava as minhas tardes tentando descobrir o ritual certo para fazer a tal viagem.

Quando eu era criança achava que os anões, quando nasciam, eram tão pequenos que deviam dormir em caixinhas de fósforos. E, para terminar, as crenças clássicas: por vezes imaginava que eu era adaptado e que o governo só não dava mais dinheiro para todos porque era mau, já que existia uma casa que fabricava dinheiro! E que se eu engolisse uma semente de laranja ia nascer uma laranjeira no meu estômago.

Quando eu era pequeno, tudo com que eu não podia brincar ou mexer a minha mãe colocava em cima do armário, então eu achava que lá no alto era cheio de coisas boas e ficava doido para crescer e poder pegar tudo!

Achava que se eu tapasse os ouvidos e falasse, ninguém ouviria!!! Ah, eu achava que só seria adulto quando sentasse no carro e os meus pés encostassem no chão. A minha avó falava que eu tinha que comer verduras para ficar loiro de olhos verdes. ( rsrsrs )

Eu acreditava que se ficasse olhando para a porta de noite, quando eu já estava deitado mas ainda não havia dormido, impediria a entrada das bruxas. Isto funcionou muito bem até eu pensar que bruxa entra até pelas paredes, pelo chão e pelo técto... Não sei como eu superei a limitação de olhar para todos os lados ao mesmo tempo.

Eu também acreditei que o sabonete Lux se transformaria em contato com a água em "um suave creme de limpeza"…

Quando eu tinha uns 4 anos, a minha mãe mostrou-me o álbum de fotos do casamento dela e eu chorei horrores quando percebi que não tinha sido convidado para a festa. ( rsrsrs )
Acreditava que meu avô já tinha nascido velhinho...

Eu acreditava, sempre que eu pedia algo para minha mãe comprar e ela dizia "depois eu compro..." que ela comprava mesmo! Eu achava que a Branca de Neve e o Chapeuzinho Vermelho eram pessoas de verdade.

Acreditava que em dia de sol e chuva realmente tinha um casamento de viúva envolvido...
Achava que tinha nascido de um pé de alface... ainda hoje não percebo porquê!
E não me arrependo de nada que achei ou acreditei … Te Amo Mãe!!!

Hoje o meu carinho é especial para todas as Mamães.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Zezé Di Camargo e Luciano

"O medo de sofrer é pior do que o próprio sofrimento.
E nenhum coração jamais sofreu quando foi em busca de seus sonhos.
O coração tem razões que a própria razão desconhece."


A saga dos 2 Filhos de Francisco

Camargo e Camarguinho, o início de tudo Fã de Tonico e Tinoco, seu Francisco, um lavrador de Pirenópolis, cidadezinha do interior de Goiás, acalentava um sonho: ter dois filhos homens que pudessem formar uma dupla sertaneja. Quando nasceu Mirosmar José, o primogênito da família Camargo, cobrou da mulher, dona Helena: - Agora precisamos da segunda voz.. Um ano depois nascia Emival, o parceiro que faltava.

Quando Zezé, o filho mais velho, completou três anos, ganhou do pai uma gaita. Mais tarde, com o dinheiro que vinha da lavoura, seu Francisco comprou uma sanfona e um violão para os filhos, que àquela altura já formavam a dupla Camargo e Camarguinho. Como eles tinham vergonha, eu dava dinheiro escondido para os outros pagarem os dois depois que cantassem. Era para incentivar, relembra seu Francisco. A dupla-mirim se apresentava em circos e rodoviárias. Em 74, a família foi para Goiânia, sempre em busca do sonho de seu Chico, o de transformar seus filhos numa dupla. Lá, Welington, irmão nove anos mais novo que Zezé, adquiriu paralisia infantil. Partimos de ônibus, levando os filhos e a graça de Deus, conta dona Helena.

Vida dura na Capital
Em Goiânia, os Camargo passaram a morar num barraco de dois cômodos. O telhado era remendado com papelão e latas. Seu Francisco arrumou emprego como servente de obra. Dona Helena trabalhava como lavadeira.

A dupla Camargo e Camarguinho, que tocava canções de Tonico e Tinoco e de outras duplas da época, vez ou outra ganhava a estrada para se apresentar no interior do país. Numa dessas viagens, quando os garotos tinham 12 e 11 anos, um acidente de carro tirou a vida de Emival.

Os filhos de seu Francisco voltavam de uma apresentação em Imperatriz, no Maranhão, numa espécie de lotação. Zezé teve apenas um ferimento próximo ao olho. Emival não voltou para casa.
Éramos os irmãos mais ligados. Fiquei traumatizado, revela Zezé. A primeira vez que ele voltou para Imperatriz, alguns anos atrás, teve uma crise de choro em pleno aeroporto.

Zezé segue o seu caminhoMesmo com a falta do irmão, Zezé não desistiu da música. Com 13 anos já trabalhava como office-boy. Aos 15 era o Zé Neto do trio Os Caçulas do Brasil, com o qual chegou a gravar um disco. Em 79 formou parceria com um amigo de Goiânia, dez anos mais velho e remanescente do trio.

A carreira da dupla Zazá e Zezé, que teve boa expressão em Goiás e no Mato Grosso, deu origem a três LPs. Mas não vingou porque Zazá tinha planos regionais. Zezé queria ganhar o país.

Em 1987, Zezé resolveu partir para São Paulo e tentar carreira solo. Gravou dois discos pelo selo Três M, já extinto (hoje esses trabalhos pertencem à Warner). Por essa época, algumas de suas composições já eram sucesso nas vozes de duplas consagradas, como Chitãozinho e Xororó. Apresentei Solidão ao Leonardo, mas achava que ela deveria ser gravada pelo Amado Batista. Mas o Leo gostava muito da canção. Fez um playback sem me avisar. Só contou quando já tinha decidido gravá-la, diverte-se Zezé. A música acabou estourando nas vozes de Leandro e Leonardo.

Luciano entra em cena Apesar das composições bem-sucedidas, o filho mais velho de seu Francisco queria mesmo era emplacar como cantor. Welson David, irmão dez anos mais moço, imaginava que Zezé estivesse fazendo sucesso em São Paulo. Vi você no programa do Bolinha, ligava, todo orgulhoso. Não desconfiava que os tempos eram de vacas magras e quem segurava as pontas - e as contas - na casa de Zezé era, muitas vezes, Zilú, sua mulher.

Welson trabalhava como office-boy em Goiânia, e contava em casa que cantava no clube da Caixego (Caixa Econômica de Goiás, onde era funcionário). No Natal de 1989, o mano mais velho foi visitar a família em Goiânia. Welson aproveitou para mostrar o que sabia, mesmo sem nunca ter cantado profissionalmente. Vi que ele tinha tino para a coisa, lembra Zezé. Comentei com a Zilú e ela deu a maior força, afinal era meu irmão, novinho, boa pinta e sem vícios. Zezé precisava mesmo encontrar um parceiro. Ele estudava propostas de algumas gravadoras, que só fechariam contrato se o cantor formasse novamente uma dupla.

Combinaram de se encontrar em São Paulo depois de um mês. Deram início aos ensaios. Zezé às vezes se irritava com o irmão mais novo. Ele começava bem, mas passava para a minha voz.

Fincando o pé em GoiâniaPor pouco Zezé não manda o irmão de volta para a casa dos pais, depois de Welson ter se metido numa briga. Quem não deixou foi a Zilú, recorda. Na hora de escolher o nome para a dupla, os dois passaram a ver qual soaria melhor ao lado de Zezé Di Camargo. Que tal Luciano?, arriscou Zezé. Por que não Luciano, sugeriu Welson. Feito. Fecharam contrato com a gravadora Copacabana.

Com o repertório definido e faltando um dia para a dupla entrar em estúdio, Zezé teve um estalo e compôs, de sopetão, É o Amor. Insistiu com os executivos da gravadora e acabou conseguindo incluir a faixa no LP. Antes mesmo de o disco sair, Zezé Di Camargo deixa uma fita com É o Amor na rádio Terra FM de Goiânia. Seu Francisco, sempre incentivador, comprava 500 fichas telefônicas por semana e as espalhava pela vizinhança. Ele dizia para que ligassem para a rádio e pedissem a música que seus meninos haviam acabado de gravar. Funcionou: em 15 dias É o Amor era a mais pedida da cidade.

Compositor de Mão-Cheia ... Antes de emplacar um hit atrás do outro cantando ao lado do irmão Luciano, Zezé Di Camargo já conhecia o gostinho de ver músicas suas nas paradas de sucesso de todo o país. Ele compunha principalmente para amigos famosos como Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo. Ele assina, em média, seis faixas de cada CD da dupla. Suas letras, com raríssimas exceções, falam do amor e suas dores, tema que ele considera universal, com o qual todos se identificam. Quem nunca sentiu uma dorzinha de cotovelo que atire a primeira pedra.

Em resposta aos críticos que acham que Zezé deveria compor músicas sertanejas de raiz, ele costuma dizer: A miscigenação é nossa característica mais forte. Não existe raça pura no Brasil e, conseqüentemente, não existe ritmo puro. Exigem que os sertanejos façam música de raiz. Chico Science misturou rock com maracatu e a mídia aplaudiu, por quê nós teríamos de cantar um ritmo puro? Mas nunca negou suas origens. Tenho orgulho do gosto de terra no céu da boca, declara.

A conquista do Brasil

Em 19 abril de 1991.... Zezé Di Camargo & Luciano lançam seu primeiro disco. Em dois meses É o Amor, alçava seus intérpretes ao primeiro lugar no hit parade. Em seis meses o CD de estréia dos cantores ganhava disco de platina triplo por 750 mil cópias. Em pouco mais de um ano atingia a casa de um milhão de cópias.

Daí em diante, Zezé Di Camargo e Luciano não pararam mais. Todos os álbuns são sinônimo de sucesso e a cada lançamento a marca de um milhào de cópias sempre é superada. No ano de 2003, a dupla foi agraciada com dois prêmios importantíssimos: da Academia Brasileira de Letras (como melhor dupla) e o Grammy Latino como melhor álbum de música sertaneja. Em 2004, ganham novamente o Grammy Latino na categoria de melhor álbum de música romântica.
Novos fãs se unem a milhares a cada ano . Recentemente uma pesquisa sobre o perfil da juventude brasileira, realizada pelo Instituto da Cidadania e pela Fundação Perceu Abramo (publicada no jornal O Globo e nas revistas Isto É e na Veja Especial Jovem, entre outros veículos), indica Zezé Di Camargo e Luciano como os artistas preferidos pelos jovens entre 15 e 24 anos. Novamente se comprova que, além de manter um grande público desde o início de sua carreira, novos fãs foram se agregando à dupla, pois, no target pesquisado, os mais velhos (24 anos) tinham apenas 11 quando os artistas iniciaram sua carreira.

Em 2005 chega às telas brasileiras o filme 2 Filhos de Francisco, que mostra a trajetória da dupla até alcançar o sucesso . O filme se torna o de maior público dos últimos 25 anos e é indicado para representar o Brasil no Oscar .

Ao completarem 15 anos de carreira, alcançam a marca de 22 milhões de cópias vendidas. Uma comprovação da enorme popularidade da dupla é que 22 milhões de cópias, em 15 anos de carreira, significam aproximadamente 3 (três) CDs vendidos por minuto, ininterruptamente O ano de 2006 ainda proporcionou a dupla novas e excelentes premiações como o Prêmio TIM de Música, realizado no Teatro Municipal, Rio de Janeiro , no qual Zezé Di Camargo e Luciano levaram para casa o prêmio de Melhor Dupla de Canção Popular. A consagração continuou com o Prêmio Contigo de Cinema , sabiamente realizado no Museo Histórico Nacional , no qual o consagrado 2 Filhos de Francisco foi o grande vencedor da noite recebendo vários prêmios , como o de melhor filme do ano, pelo júri popular; Ângelo Antônio foi apontado como o melhor ator , Dira Paes levou o prêmio de melhor atriz. e Zezé Di Camargo e Caetano Veloso pela melhor trilha sonora

No segundo semestre a dupla lança seu 16 o álbum de carreira , o primeiro com título, Diferente . O cd , a exemplo dos anteriores alcança rapidamente a liderança de vendas no mercado brasileiro e também o 1o lugar de execução nacional com a música Diz pro meu olhar . Com participações de Ivete Sangalo ( Amor que Fica ) , Chico Buarque ( Minha História ) e Silvinha Araújo ( How can i go on ) e uma grande e boa surpresa , a interpretação de Luciano para a versão em português de Hey Jude com Zezé Di Camargo ao piano . Com uma média de 130 shows por ano, mais de um milhão de cópias por CD lançado, participação em campanhas publicitárias e licenciamento de marcas , está mais do que comprovada não só a popularidade como o retorno proporcionado a vários parceiros de múltiplos segmentos.

Tudo isso vem comprovar que Zezé Di Camargo e Luciano, além de boa imagem pessoal e social, demonstram competência nas artes, especificamente na música , possuindo enorme credibilidade junto a todos os segmentos da população brasileira.

A todos um feliz dia dos trabalhadores.